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terça-feira, 3 de julho de 2018

Com críticas a parlamentares da região, Rosalvo Antonio parte para novo desafio em busca de uma vaga na Câmara dos Deputados



Com a experiência política que reuniu desde os tempos em que militava no PT, o professor Rosalvo Antônio vem para mais uma caminhada desafiadora nas eleições deste ano. O coordenador geral do Conselho Popular de Petrolina (CPP) vai concorrer mais uma vez a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSOL. Ele escolheu o Assentamento Terra da Liberdade, na zona rural, para iniciar sua batalha. No próximo domingo (17), a partir das 9h, Rosalvo realizará uma plenária popular, com a participação da comunidade, para construir o que chama de “plataforma política cidadã”.
Em entrevista a este Blog, Rosalvo reforça que a discussão de propostas, ouvindo de perto a população, já é uma característica própria do seu partido. Sobretudo nos tempos atuais, em que os brasileiros veem seus direitos trabalhistas conquistados com muito suor sendo retirados “por imposição e falta de diálogo” do Governo Temer.
Segundo ele, sua pré-candidatura “é fazer o diferencial” na política. “Iremos trabalhar essencialmente a educação do povo, mostrando que eleição não é balcão de negócios, nem é hora de botina nova, mas um momento que exige responsabilidade dos políticos e dos eleitores. É a política que vai decidir, no presente, o futuro de toda a nação”, pondera. Rosalvo acredita que as eleições deste ano podem e devem representar “uma faxina geral”.
“As pessoas têm de tirar todos aqueles políticos que votam contra os interesses da população, contra os direitos trabalhistas, direitos previdenciários. Políticos que defendem regimes autoritários jamais podem ser eleitos, porque aí as pessoas estarão disparando uma arma importante, que é o voto, contra si próprias”, argumenta Rosalvo. Ele vê a importância das Forças Amadas, mas para garantir a soberania do país, e não para tomar decisões políticas.

Vantagem

Quanto ao cenário atual, o pré-candidato acredita que o PSOL tem chances reais de êxito nas eleições 2018, principalmente pela linha coerente que adota desde o início de sua história. “O PSOL não tem nenhum parlamentar investigado ou denunciado na Lava Jato, não tem envolvimento em nenhum tipo de corrupção. Tem defendido a bandeira dos direitos humanos, que não é defender bandido, mas defender a cidadania. E, nesse ponto, não tenha dúvida que hoje o PSOL se sobressai à grande maioria dos partidos, que estão envolvidos nesse mar de lama”, analisou.
Sobre representar a região, caso seja eleito em outubro, Rosalvo não poupou críticas a alguns parlamentares de Petrolina, que defendem a gestão de Michel Temer. “As demandas que defendemos no dia a dia, seja a Reforma Agrária, Reforma Urbana, Habitação, SUS, são políticas que estão em Brasília. Portanto, as decisões são em Brasília. Sou a favor de um Estado amplamente democrático e contra a antirreforma trabalhista, que parlamentares da região votaram a favor. Defendo uma redução das desigualdades sociais. Então, eu precisaria ocupar esse espaço para estar defendo os interesses da população trabalhadora, já que os representantes que temos não estão se apresentando nessa condição”, cutucou.
Outro ponto citado por Rosalvo é a questão da PE-630, rodovia que beneficia diretamente Petrolina e mais cinco municípios do Sertão do Estado. A pavimentação da estrada começou em 1982, e parou pouco tempo depois. Como integrante do CPP, Rosalvo engajou-se na luta pela obra, juntamente com diversos setores da sociedade, ao realizar várias audiências populares para pressionar o governo do estado a incluir a pavimentação da PE-630 em sua lista de prioridades. Como deputado federal, ele acredita que também possa contribuir efetivamente para transformar esse clamor em realidade. “Essa nossa bandeira, que embora seja uma atribuição do Estado, se não tiver recursos federais, o Estado não consegue viabilizar. Enquanto um deputado estadual apresenta R$ 1,5 milhão de emendas, um federal apresenta em torno de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões”, observa.
Rosalvo vai para a campanha com uma frase emblemática: “Acorda povo, levanta gente. Ainda resta a esperança de termos um país diferente. O Brasil da gente não é o deles, não. Eles matam rios de esperança para nadar no mar da corrupção“.


Fonte: Carlos Britto



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