O
ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes concedeu nesta sexta-feira
11 habeas corpus a Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, e
apontado como operador do PSDB. O ex-diretor da Dersa é acusado de desviar
recursos em obras do trecho sul do Rodoanel. Ele foi preso no início de abril,
alvo da Operação Lava Jato.
Recursos recebidos por Paulo
Preto são ligados principalmente ao ex-governador José Serra. De acordo com
autoridades suíças, ele mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora
do Brasil.
O dinheiro estava em quatro
contas bancárias, abertas em 2007, por uma offshore sediada no Panamá, cujo
beneficiário é Paulo Vieira de Souza. Em 2017, o montante foi transferido para
as Bahamas, apontaram os documentos da Promotoria suíça enviados ao Ministério
Público brasileiro.
Em março, a Lava Jato
denunciou o ex-diretor da Dersa por desvio de R$ 7,7 milhões, entre 2009 e
2011. O recurso era destinado ao realojamento de famílias desalojadas pela
Dersa para a construção do Rodoanel, obra realizada na gestão do tucano José
Serra (2007-2010).
Em fevereiro, uma reportagem no Valor Econômico apontava que a
defesa de Paulo Preto apostava que teria decisão favorável de Gilmar no STF
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