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sábado, 4 de agosto de 2018

Armando Monteiro quer mudar o resultado

O grupo Pernambuco Vai Mudar realiza a sua convenção hoje a partir das 9h no Classic Hall, em Olinda. Serão oficializados como candidatos o senador Armando Monteiro Neto (PTB) concorrendo ao cargo de governador e os ex-ministros Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) disputando as vagas à Casa Alta. O cargo de vice-governador será ocupado pelo vereador Fred Ferreira (PSC).
 “O cargo de vice-governador foi uma indicação do PSC que tem um papel importante no grupo”, afirma Armando Monteiro Neto. 
O PSC tem uma votação expressiva dos evangélicos e o clã Ferreira está à frente da administração da segunda maior cidade do Estado, Jaboatão dos Guararapes, cujo prefeito é Anderson Ferreira (PR). “Há um conjunto expressivo de lideranças do PSC que estão contempladas na nossa frente”, conta Armando. O grupo tem o apoio de 12 partidos e inclui alguns dos mais influentes políticos do Estado.
“A nossa principal proposta é oferecer um projeto alternativo ao que está aí, restituindo a liderança que Pernambuco perdeu. E tentar resolver vários problemas que afligem a população como saúde, segurança, além de pensar na geração de empregos”, comenta Armando Monteiro Neto. Ele defende que o Brasil precisa retomar o crescimento e ter lideranças que ajudem a implementar reformas que contribuam para a retomada do crescimento. “Também planejamos desenvolver parcerias do setor público com o privado”, afirma. Como presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando implantou melhorias que tornaram a gestão dessas entidades mais eficiente e voltada para resultados práticos, como, por exemplo, pesquisas da área econômica a serem usadas pelo setor produtivo.
Em termos nacionais, o Pernambuco Vai Mudar dará palanque ao presidenciável do PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e ao senador Álvaro Dias (Podemos-PR). “A maioria dos partidos da nossa frente apoia Alckmin”, revela Armando. 
O senador defende também que o “País somos todos nós, mas cada um tem que fazer sua parte, inclusive o Estado. O governador deve ter a capacidade de exercer a liderança para além das suas fronteiras e ajudar com a bancada e também com o presidente que venha a ser eleito”, comenta Armando. Ele também foi ministro de Indústria e Comércio no governo de Dilma Rousseff (PT) e foi contra o impeachment da ex-presidente. 
“O palanque de Armando está mais robusto do que em 2014. Percebemos na população um desejo claro de mudança, que se traduz com a insatisfação da população com o que está por aí”, diz o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que vai disputar uma das vagas ao Senado. A outra ficará com o também deputado federal Bruno Araújo (PSDB).
Mendonça argumenta que a escolha de Fred Ferreira para ocupar a vaga de vice-governador dá mais força ao grupo, reforçando a presença na Região Metropolitana do Recife. 
Em Pernambuco, o DEM tem dois deputados federais, – o outro é Fernando Coelho Filho, uma deputada estadual (Priscila Krause), quatro prefeitos, oito vice-prefeitos e 62 vereadores. Outro grande pilar do grupo é o PSDB que possui 13 prefeitos, dois deputados federais (Bruno Araújo e Betinho Gomes), cerca de 150 vereadores em todo o Estado e aproximadamente 40 mil filiados, dos quais 10 mil atuam no Recife. 
Com uma decisão da Justiça que ocorreu ontem, o grupo perdeu o MDB que representaria mais recursos na campanha e um tempo maior na propaganda de rádio e TV, embora o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) continue no bloco. A decisão judicial deixou o diretório estadual da legenda com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e o vice-governador Raul Henry (MDB), ambos apoiando o grupo político do governador Paulo Câmara (PSB). Sem o MDB, a coligação terá um tempo estimado em 2 minutos e 26 segundos no guia gratuito de televisão. Caso o MDB estivesse com o grupo, esse tempo seria de 3 minutos e 28 segundos.
Além dos partidos já citados, também dão sustentação ao grupo: o PRB, Podemos, PPS, PSDC, PV, PSL, PHS e PRTB. Os últimos quatro integram a chapa proporcional chamada Avança Pernambuco e já lançou uma chapinha com 112 candidatos, sendo 74 concorrendo ao cargo de deputado estadual e 38 disputando uma vaga na Câmara dos Deputados. 
Segundo informações da assessoria do PTB estadual, é a maior frente de oposição de toda a história de Pernambuco.
O bloco de oposição também conta com o apoio de quatro ex-governadores de Pernambuco: Roberto Magalhães (DEM), Joaquim Francisco (PSDB), Gustavo Krause (DEM) e João Lyra (PSDB). 
Uma parte da bancada federal de Pernambuco também apoia o Pernambuco Vai Mudar. São eles: os deputados federais Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM), Betinho Gomes (PSDB), Jorge Corte Real (PTB), Zeca Cavalcanti (PTB), Daniel Coelho (PPS), Ricardo Teobaldo (Podemos) e Marinaldo Rosendo (PP). Já na Assembleia Legislativa, o grupo conta com o suporte dos seguintes deputados estaduais Sílvio Costa Filho (PRB), Júlio Cavalcanti (PTB), José Humberto Cavalcanti (PTB), Álvaro Porto (PTB), Augusto César (PTB), Socorro Pimentel (PTB), André Ferreira (PSC), Bispo Ossésio (PRB) e Priscila Krause (DEM).
Priscila Krause, inclusive, era um dos nomes que estava sendo cotado para ocupar o cargo de vice-governadora na majoritária, mas as negociações não avançaram. O grupo também conta com o apoio de alguns prefeitos de cidades importantes do Estado como: Caruaru, Petrolina, Ipojuca, Garanhuns, São Lourenço da Mata, Salgueiro, Igarassu, Camaragibe e Moreno, entre outros. 
A assessoria do senador Armando Monteiro Neto não forneceu quantos prefeitos e vereadores apoiam o grupo por se “tratar de uma informação estratégica”. As informações são do Jornal do Commercio.

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