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sábado, 11 de agosto de 2018

Jucá quer anular convenção do MDB de Jarbas em favor de Paulo Câmara, sem dissolver diretório estadual

Nesta sexta-feira (10), o presidente nacional do MDB, Romero Jucá, decidiu, em um comunicado interno, que o diretório estadual do MDB em Pernambuco tem oito dias para responder a um questionamento apresentado por um aliado de Fernando Bezerra Coelho, para anular a convenção do partido no Estado.
Jucá diz que pediu explicações sobre as decisões tomadas na convenção no que toca às alianças, antes de tomar uma decisão sobre o requerimento apresentado por Orlando Tolentino Ramos Júnior, aliado de FBC.
O MDB Nacional vai com Meirelles, ex-ministro de Lula e Temer.
A principal argumentação é que o comando local do MDB, controlado por Jarbas Vasconcelos e Raul Henry, não aprovou a vinculação com o palanque nacional de Meirelles e ainda fez aliança com o PSB, de Paulo Câmara, cujo palanque defende o nome do ex-presidente Lula para presidente.
Para evitar problemas com o STF, ou mais especificamente o ministro Ricardo Lewandowski, a direção nacional do MDB informa, no documento, que não está tomando a decisão de promover a dissolução do diretório estadual.
“Por cautela, antes da apreciação do mérito do requerimento pela Comissão Executiva Nacional, como previsto no art. 7º, p. 2º, da Lei n. 9.504/97, determino a oitiva do Diretório Estadual de Pernambuco para que se manifeste a respeito do requerimento, inclusive quanto às consequências em relação às candidaturas próprias aprovadas pela Convenção Estadual caso haja alteração na coligação já formada”, escreve Jucá, em carta assinada nesta sexta-feira.
Caso o pedido seja levado adianta, causará uma grande insegurança jurídica na chapa do governador Paulo Câmara, que já lançou o nome de Jarbas Vasconcelos como o primeiro senador.
Não pode fazer
O entendimento dos aliados do deputado federal Jarbas Vasconcelos é que a decisão não pode ser tomada, pois representaria uma burla em relação ao STF. “A liminar do ministro a favor do diretório estadual não diz respeito só à dissolução, mas garante também ao diretório a autonomia para que a atual direção faça a aliança que quiser”.

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