Responsável direto pelo golpe de 2016, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), que desistiu da reeleição para não enfrentar a presidente deposta
Dilma Rousseff, líder em todas as pesquisas, fez um encontro político neste
sábado (25) na cidade de Teófilo Otoni (MG). A imagem do encontro retrata seu
isolamento, que, depois de ter mais de 50 milhões de votos em 2014, atualmente
luta para tentar se eleger deputado federal.
A capilaridade política do tucano começou a ser posta em xeque
em 2014, quando perdeu para Dilma tanto no primeiro quanto no segundo turno no
próprio reduto eleitoral do congressista - Minas Gerais, onde governou por oito
anos. Em 2016, a imagem de Aécio se desgastou ainda mais, após a imprensa
publicar o conteúdo das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista.
Conforme o áudio, o senador pediu propina de R$ 2 milhões ao sócio da
JBS.
O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB.
Segundo a PF, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do
senador Zeze Perrella (PMDB-MG).
O tucano tratou a propina como venda de
apartamento. "Foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo
de um apartamento de propriedade da família", disse ele, em nota.
Agora, com o golpe se desmoralizando no País por causa de uma
agenda nefasta, sem crescimento econômico, entreguismo e profundos cortes de
direitos sociais, Aécio não consegue se reerguer na política e tem o que talvez
seja o início de um fim melancólico de carreira.
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