O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu atender ao pedido do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de prisão preventiva dos
delatores da multinacional J&F Joesley Batista e Ricardo Saud, Fachin negou,
no entanto, o pedido de prisão do ex-procurador da República Marcelo Miller.A
solicitação veio após a Procuradoria-Geral da República ter ouvido Joesley e
Saud, na quinta-feira em Brasília, e o ex-procurador Miller, na sexta-feira no
Rio de Janeiro.O motivo do pedido de prisão é um áudio com quatro horas de
duração em que Joesey e Ricardo Saud revelam ter "omitido" informação
nos seus testemunhos à Justiça. No caso do ex-procurador da República, a
suspeita é de que ele foi "captado" pelos empresários da J&F para
facilitar o acordo que os livrou da cadeia.Antigo
colaborador de Janot, Miller deixou a PGR no final do ano passado para
trabalhar num escritório de advocacia que acabou sendo contratado pela empresa
JBS, controlada pela J&F, para negociar o acordo de colaboração da empresa
com a Justiça. Uma semana depois de pedir exoneração do cargo, Miller já atuava
em reuniões na PGR como advogado do escritório que negociou o acordo de
leniência da J&F. No sábado, a defesa do grupo J&F havia protocolado no Supremo Tribunal Federal(STF) um oficio colocando a disposição os passaportes dos empresários, pedindo também para que os delatores fossem ouvidos pelo ministro do STF Edson Fahim, relator da Lava Jato na Corte, antes que ele tomasse a decisão sobre o pedido de Janot.
STF determina prisão preventiva de Joesley Batista
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