O El País Brasil teve acesso a uma carta enviada pelo tenente-coronel à Corregedoria da PM que ele introduz o que pretende revelar no acordo de delação premiada que tenta negociar com o Ministério Público. Ele responde por peculato e é alvo de mais 20 inquéritos. Com a delação, José Afonso Adriano Filho tenta uma punição mais branda.
Na carta, o tenente-coronel afirma que há uma "total parcialidade" nas investigações da Corregedoria pois oficiais de patentes mais altas estariam sendo poupados. Ele diz ainda que pretende colaborar e que tem um pendrive e um CD com provas que comprovam suas denúncias com relação aos desvios, que ocorreriam no Departamento de Suporte Administrativo da PM, setor que trabalhou por mais de 12 anos. Este é o setor responsável por compras e licitações na corporação.
O Ministério Público informou, por meio de nota, que ainda analisa um possível acordo de delação premiada com o coronel.
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