Três anos após o surto de microcefalia causada pela síndrome congênita do vírus da zika em Pernambuco, o estado registrou 1.440 notificações da doença, em 2018. O aumento foi de 73,5% em relação a 2017, quando houve 830 notificações.
Os dados sobre as arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em Pernambuco foram repassados, nesta quarta-feira (09), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O levantamento abrange o período de 31 de dezembro de 2017 a 29 de dezembro de 2018.
Com relação às confirmações de zika em Pernambuco, o número saiu de zero para 56 casos. Em 2018, foram descartadas 1.218 notificações. As demais seguem em investigação. Dos 185 municípios pernambucanos, 117 tiveram casos de arbovirose.
Quanto aos casos de dengue, foram 22.397 casos notificados em 181 cidades de Pernambuco em 2018, contra 17.807 no mesmo período de 2017, um aumento de 25,8%. Houve 5.631 confirmações em 2018 e 5.672 no ano anterior, uma diminuição de 0,72%. Foram descartadas 10.008 notificações.
Em fevereiro de 2018, uma mulher de 53 anos morreu por causa da dengue. Esse foi o único registro de morte por arbovirose do ano. Em 2017, no mesmo período, foram notificados 121 óbitos suspeitos, mas o diagnóstico laboratorial positivo dos óbitos não necessariamente confirma a doença como causa da morte.
Também em 2018, foram registradas 3.246 suspeitas de chikungunya, uma redução de 38,1% com relação a 2017, quando houve 5.242 registros.
O número de confirmações chegou a 557 casos em 2018, o que equivale a uma diminuição de 50% em comparação aos 1.116 casos confirmados do ano anterior. Houve, ainda, 2.009 notificações descartadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário