Para expandir sua rede de atendimento sem precisar investir na abertura de novas agências, os Correios vão lançar um novo canal de atendimento. É o Correios Aqui, balcão que será instalado dentro de estabelecimentos comerciais como lojas, farmácias e mercados a partir de março próximo. Serão 27 cidades contempladas só na primeira etapa do projeto, em Pernambuco por enquanto só a cidade de Caruaru foi contemplada com o balcão do Correios Aqui.
“Não se trata de agência de Correios exclusiva. É um canal de atendimento para serviços e produtos de Correios no modelo ‘loja dentro de loja’, ou seja, é integrado um balcão de atendimento à loja do varejista”, explicou a superintendente estadual de operações dos Correios em Pernambuco, Deyse Ferraz, garantindo que a criação desse novo modelo de atendimento não prevê o fechamento de agências próprias, como aconteceu há cerca de dois anos durante uma reestruturação dos Correios. “O projeto Correios Aqui não surgiu por razões de fechamento de agências e sim para ampliar a rede de atendimento”, afirmou.
Segundo Deyse, esta é uma forma de a empresa oferecer diferentes canais de atendimento e se aproximar dos seus clientes de uma maneira mais adequada a cada público e localidade. A ideia dos Correios, então, é ampliar sua rede de atendimento de 12 mil para 15 mil pontos até 2021 com os Correios Aqui. Por isso, estão previstas várias etapas de instalação do projeto pelo Brasil.
A primeira delas acaba de ser lançada e recebe propostas de lojistas interessados em receber o balcão dos Correios até 8 de março. Em Pernambuco, a única cidade contemplada por essa etapa é Caruaru. “A primeira fase contempla localidades identificadas com lacuna de atendimento postal. Oportunamente haverá a divulgação de novas regiões alvo pelo país para a seleção de futuras parcerias”, informou os Correios, que exigem pelo menos 40 m² de área construída e dois anos de existência dos lojistas para firmar a parceria.
O novo formato de atendimento, cujo edital está disponível no site dos Correios, ainda prevê o uso da infraestrutura e dos funcionários da loja para a operação dos serviços autorizados pelos Correios. Não se trata, porém, de uma franquia, mas de um contrato de permissão válido por pelo menos cinco anos que prevê um investimento mínimo de R$ 10 mil, mas, segundo os Correios, deve render uma remuneração média de R$ 1 mil a R$ 5 mil aos varejistas.
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