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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Trindade-PE apresentou em 2017 o maior número de suspeita de Calazar “leishmaniose visceral” dos últimos 5 anos





Leishmaniose visceral - também conhecida por seu nome indiano calazar (kala-azar) - é uma doença não contagiosa causada, entre outros, por três espécies de protozoários pertencentes ao gênero Leishmania, clínica e biologicamente distintas e com diferentes distribuições geográficas: Leishmania donovani, Leishmania chagasi e Leishmania infantum. Tais protozoários pertencem, juntamente com os agentes etiológicos das leishmanioses cutânea e muco-cutânea, da doença de Chagas e da doença do sono, à família Trypanosomatidae.



 Sua transmissão se dá através de picada de flebotomíneos - também conhecidos como mosquitos-palha, com destaque para a fêmea da espécie Lutzomyia longipalpis. A doença afeta, além do homem, um número considerável de mamíferos, com destaque para os cães, gatos e mesmo ratos. Em zonas urbanas os cães são o principal reservatório da doença. Em zonas rurais os bovinos e equinos desempenham tal papel
Em Trindade os dados foram repassados pela Coordenadoria de vigilância em saúde, em resposta ao ofício 014/17  da Associação Espaço Livre, que solicitava relatórios de casos de leishmaniose  visceral durante o ano de 2017.

O quadro contendo a distribuição de número de casos de notificação, entre os anos de 2012 a 2017, foram apresentados no dia 19 de Fevereiro de 2018, durante reunião do Conselho Municipal de Saúde.




O relatório aponta os casos suspeitos, onde em 2012 foi registrado 1 caso, em 2013 - 2 casos, 2014 - 4 casos, 2015 - 7 casos, 2016 - 6 casos e 2017 - 8 casos.

O gráfico descreve uma série histórica dos últimos cinco anos, com o número total de casos notificados de leishmaniose visceral humana, residentes de Trindade, ainda segundo a nota no ano de 2017, obteve oito casos suspeitos notificados, destes, quatro foram confirmados, três casos descartados e um caso inconclusivo.

Por: João Andrade.

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