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domingo, 1 de abril de 2018

Sem apoio de Paulo Câmara para concorrer a Alepe, José Patriota limita carreira política como prefeito e na presidência da Amupe


O prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), parece que realmente não possuirá força política para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa, nas eleições deste ano, pela Frente Popular.
Desde o ano passado que a liderança política anda estremecida com o chefe do executivo estadual. De dezembro pra cá, Paulo Câmara demonstrou insatisfação com José Patriota que, no seu próprio reduto eleitoral, não conseguiu ajudar o Governo do Estado a manter uma boa avaliação perante o eleitorado.
Na última aferição do Instituto Múltipla, Câmara possuía 37,8% de aprovação ante 51% de rejeição em Afogados da Ingazeira. Desde então, segundo o Blog de Robério Sá, a candidatura de Patriota não voltou a ser cogitada no Palácio do Campo das Princesas.
Nos bastidores do poder, fala-se que a decisão da cúpula foi de que Patriota apoiará a candidatura do filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, para o cargo de deputado federal. Entretanto, uma dobradinha, que era cogitada no ano passado pelo grupo do prefeito, deixou de ser mencionada e, daquela época em diante, o “silêncio” e uma “frieza política” tem rondado a relação política de Patriota e Paulo Câmara, segundo fontes palacianas.
Ainda, no ano passado, durante passagem pela cidade de São José do Egito, no Sertão do Pajeú, Paulo Câmara afirmou que até março a situação de Patriota seria definida. Entretanto, findando o mês de março, a candidatura do aliado não recebeu nenhuma motivação ou apoio da Frente Popular.
Relembre, o que o governador disse na ocasião: “Temos um prazo até março, então, vamos debater e aprofundar esse tema mas, com certeza, a decisão que Patriota tomar junto com seu grupo político e todos nós, terá meu apoio”.
Porém, nos bastidores, a situação é contrária. A candidatura de José Patriota parece que não vingará, já que se evidencia uma falta de sintonia do Palácio do Campo das Princesas com a ascensão dele ao cargo de deputado estadual.
Em 2016, Patriota foi eleito com 15,6 mil votos. Durante os dois mandatos de Eduardo Campos, foi o homem de confiança do governo. No entanto, após a chegada de Paulo Câmara ao Poder e a morte do ex-governador, ele perdeu grande espaço na base, apesar de ser uma liderança histórica do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Ele não foi o único, outros nomes ligados a Família Campos também perderam influência no Palácio desde a morte de Eduardo Campos.

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