O PT pernambucano está tão fragilizado após a saída de João Paulo dos quadros do partido que ficou sem poder de fogo até para negociar uma aliança com o PSB visando às próximas eleições, como era desejo do senador Humberto Costa. Aliás, o líder da Oposição no Senado acaba de sofrer internamente uma grande derrota.
O
partido aprovou uma resolução pela qual deve ter o seu próprio candidato ao
Governo do Estado. O nome será conhecido até o próximo mês de maio. Era desejo
do senador oferecer o apoio do seu partido ao governador Paulo Câmara em troca
de sua candidatura à reeleição na chapa da Frente Popular. Só que, minoritário
hoje no partido, que perdeu vários quadros para o PCdoB, entre eles o
ex-prefeito do Recife, o senador terá que conviver agora com uma situação que
não estava nos seus planos: apoiar um desses três pré-candidatos ao Palácio do
Campo das Princesas: a vereadora Marília Arraes, o deputado Odacy Amorim ou o
militante José de Oliveira.
Se
voltasse à Frente Popular, o PT caminharia sem sua base sindical representada
pela CUT, Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e Sintepe
(Sindicato dos Trabalhadores em Educação). Agora, a luta do senador será pela
sua sobrevivência política.
Como
não tem mais bases para concorrer à reeleição, resta-lhe a opção de lutar por
um mandato de deputado federal, já que o PT-PE não tem nenhum.
Nenhum comentário:
Postar um comentário