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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A aliança que amenizaria a situação de Paulo Câmara nas Eleições de 2018



O grupo liderado pelo Governador, Paulo Câmara (PSB), colocou na mira política o ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, buscando uma articulação política para sua integração na Frente Popular de Pernambuco, após a saída do senador Fernando Bezerra Coelho, que deverá encabeçar um projeto político de disputa ao Palácio Campos das Princesas, nas eleições do próximo ano.

No cenário político que se desenha em Pernambuco, Lóssio seria peça fundamental para amenizar a situação difícil de reeleição de Paulo Câmara, como também, para o fortalecimento da pré-candidatura de Marília Arraes (PT), onde aliados da petista, como o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque e o senador Humberto Costa, já buscaram o seu apoio para se colocar como vice da chapa do Partido dos Trabalhadores (PT), na corrida eleitoral que se aproxima.

Nesta segunda-feira, informações veiculadas pela imprensa estadual afirmavam que na Frente Popular de Pernambuco sondava-se a possibilidade de Júlio Lóssio sair como vice-governador, na chapa de Paulo Câmara, enquanto Raul Henry deveria se desbravar em uma candidatura ao senado, que seria uma possibilidade remota, no entanto, ainda não cogitada pelo Palácio Campo das Princesas. Para que isso acontecesse, o apoio de Lóssio teria que ser fundamental e a construção política teria que ser aceita pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos e pelo vice-governador.

No entanto, em recente entrevista, Lóssio afirmou que existem dificuldades históricas de aliança com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Pernambuco, contudo, a saída de Fernando Bezerra Coelho das trincheiras da base do ex-governador Miguel Arraes diminuíram, certamente, as arestas entre o ex-prefeito e o Palácio.

IDENTIDADE POLÍTICA – O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, sempre teve uma identidade política de ‘esquerda’, apesar de no passado ter militado em bases de direita. Na juventude, em plena ditadura militar, o gestor se encontrou politicamente no partido de oposição daquela época, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Depois, continuou militando em uma ala do atual PMDB – um partido de direita, no qual construiu sua trajetória política inteira.

No entanto, foi nas Eleições de 2012, que nasceu um político sertanejo forjado na militância da ditadura e enraizado na identidade política de direita como ‘esquerdista’ para os dias áureos de um tempo novo, que vivencia a Terra de Lampião.
Nas Eleições de 2018, Luciano Duque mostrará que essa identidade política foi forjada no passado e continua até hoje, pois, declarou que vai militar contra Sebastião Oliveira e Paulo Câmara, mais uma vez, ao anunciar o apoio a candidatura ao Palácio Campo das Princesas da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT).

Talvez, alguém conteste a ‘esquerda’ de onde Luciano Duque saiu, mas, não esqueça, dentro do antigo MDB, surgiu várias vertentes. No caso de Duque, continuou adormecida somente até 2012, quando Inocêncio Oliveira e Sebastião Oliveira quiseram boicotar a candidatura dele ao Poder Executivo de Serra Talhada. De lá pra cá, o Lulismo da esquerda se fortaleceu na filosofia política do gestor, que não abrirá mão da candidatura de Marília Arraes, no próximo ano.


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