Amazonino
Mendes, do PDT, está eleito matematicamente, segundo o Tribunal Regional
Eleitoral do Amazonas. Às 19h32, com 91,41% dos votos apurados, a diferença de
votos a favor de Amazonino chegou a 228.606, e ele não podia mais ser alcançado
por Braga. Faltavam, naquela hora, 201.012 votos a ser apurados.
O político
retorna ao poder após cinco anos longe da vida pública - seu último cargo havia
sido o de prefeito de Manaus, em 2012. Na ocasião, ele não tentou a reeleição.
O vice dele é Bosco Saraiva.
Amazonino
Armando Mendes, 77 anos, nasceu em Eirunepé. Em 1983, Mendes chegou à
Prefeitura de Manaus. Em 1986, um ano após o término do seu mandato de
prefeito, ele foi eleito pela primeira vez Governador do Amazonas. Em 1990, o
político chegou ao Senado. Dois anos após ser eleito Senador, Amazonino retornou
à Prefeitura de Manaus. Desta vez, o mandato do político durou somente dois
anos. Isso porque, em 1994, ele deixou o cargo para assumir, pela segunda vez,
a função de Governador do Amazonas. Ele ficou no cargo de Governador até o ano
de 2002, pois foi reeleito em 1998.
Em 2004, tentou
candidatura à Prefeitura de Manaus, mas foi derrotado por Serafim Corrêa. Em
2006, amargou outra derrota, desta vez para o Governo do Estado. Ele foi
vencido por Eduardo Braga, no primeiro. Em 2008, Amazonino voltou a se candidatar
à Prefeitura, sendo eleito no 2º turno. Após o fim do mandato, não tentou a
reeleição e chegou a descartar novas candidaturas.
Com o início do
segundo turno, os candidatos tiveram duas semanas para convencer o eleitorado
de que suas propostas e intenções seriam melhores para o interesse público. A
Propaganda eleitoral gratuita para o 2º turno teve início no dia 12 e se
estendeu até a sexta-feira (25).
Trocas de
acusações marcaram a disputa em programas de TVs e rádio. Braga afirmou que Amazonino
deixou obras inacabadas enquanto prefeito, de 2009 a 2012, e que o candidato
não tinha propostas para combater o índice de violência no estado. Amazonino,
por sua vez, revidou com um programa eleitoral sobre o assunto.
Amazonino
afirmou sofrer ataques infundados de Eduardo Braga. Ele, inclusive, deixou de
comparecer ao debate da emissora Rede Amazônica, na sexta-feira (25), onde ele
estaria ao lado do adversário. Em nota divulgada poucas horas antes do início
do programa, advogados do governador eleito comunicaram a ausência dele. “Com
um adversário desleal, que faz o jogo sujo da velha política, um debate
sincero, honesto e propositivo não é possível”, dizia um trecho do comunicado.
No segundo
turno, Amazonino seguiu com os mesmos apoiadores de campanha: Omar Aziz,
Pauderney, Silas Câmara e Artur Neto. A coligação dele é composta pelas siglas
PDT, DEM, PV, PSDB, PSD, PRB e PSC.
Amazonino Mendes
destacou durante sua campanha reordenar o orçamento e a aplicação de recursos
com foco em três áreas. Na educação, ele afirma que a Universidade do Estado do
Amazonas (UEA) voltará a ter recursos e atuará por meio de parcerias para
ofertar cursos de qualificação para suprir a demanda do Polo Industrial. Na
saúde, ele garante o funcionamento pleno de toda a rede hospitalar. Para
aumentar a segurança, a prevenção e repressão a crimes será feita com parceria
das Forças Armadas, Polícia Federal e trocando informações estratégicas com os
outros estados.
Fonte/ G1
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