A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apresentou nessa terça-feira (7), levantamento que mostra o baixo desempenho do deputado licenciado, Sebastião Oliveira (PR), à frente da Secretaria Estadual de Transportes (Setra) e Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER).
No Governo Paulo Câmara, o secretário tem entre suas várias atribuições, conservar e cuidar das rodoviais estaduais, assim como, realizar obras de infraestrutura, sinalizar, fiscalizar e, principalmente, desenvolver e ampliar a qualidade das estradas para o desenvolvimento econômico do Estado de Pernambuco, pois o escoamento da produção agrícola e comercial acontece, justamente, pela malha rodoviária.
De acordo com o levantamento realizado pelo órgão federal, 94,1% das rodovias, sob jurisdição do Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Transportes e Departamento de Estradas de Rodagem, estão regulares, ruins ou péssimas, em comparação com a extensão federal. O percentual representa 950 dos 1.009 quilômetros de extensão sob jurisdição estadual.
Segundo a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes, que leva em conta sinalização, pavimentação e geometria das vias, Pernambuco apresenta que ótimo e bom das extensões correspondem a apenas 5,9%, enquanto regular 13%, já ruim 35,6% e péssimo 45,5%.
Quanto ao pavimento, a pesquisa registra que 54,6% da extensão de rodovias estaduais são regulares, enquanto 30,9% são ruins e 3,9% são péssimas. As rodovias estaduais de Pernambuco também têm 65,1% da sinalização consideradas péssimas, 17,4% classificadas como ruins e outros 12,6% tidas como regulares.
“Péssimo” é o adjetivo adotado para qualificar 59,6% da extensão no que diz respeito à geometria das rodovias estaduais de Pernambuco, critério que leva em consideração a condição de curvas, pontes, viadutos e do acostamento das rodovias. Outros 20,9% das rodovias estaduais receberam a classificação ‘ruim’, enquanto 12,1% da extensão foram tidas como regulares nesse segmento.
DESEMPENHO GERAL
As rodovias federais em Pernambuco, no entanto, propõem um equilíbrio na avaliação de uma forma geral do total de rodovias no estado, já que 61,7% receberam a classificação “ótima” ou “boa”. Com esse resultado, o quesito “bom” predomina na avaliação das rodovias, pois 37,4% da extensão delas foram classificadas dessa forma.
No entanto, 56,1% do total são consideradas regulares, ruins ou péssimas. Esse percentual é menor do que o registrado em 2016, quando 57,9% das rodovias estaduais e federais tiveram essa mesma classificação. Em 2015, esse levantamento da CNT identificou 53,1% das rodovias nessa situação.
Com informações do G1 Pernambuco e Confederação Nacional de Transportes
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