Após os votos de nove ministros (dois não compareceram à
sessão), o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira (7) o
julgamento que decidirá se assembleias legislativas podem revogar a prisão de
deputados estaduais determinadas pela Justiça.
Ao final da sessão, a presidente do
STF, Cármen Lúcia, proclamou o resultado provisório – 5 a 4 pela proibição da
revogação das prisões pelas assembleias. Quando o julgamento for retomado –
ainda não há data para isso –, votarão os ministros Ricardo Lewandowski e Luís
Roberto Barroso.
A Constituição prevê que deputados
federais e senadores só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável.
Algumas assembleias legislativas, no entanto, têm reproduzido regra nas
constituições locais, estendendo a imunidade aos deputados estaduais.
Até o momento, votaram contra a
possibilidade de as assembleias revogarem as prisões:
·
Edson Fachin;
·
Rosa Weber;
·
Luiz Fux;
·
Dias Toffoli;
·
Cármen Lúcia.
Votaram pela
possibilidade de assembléias soltarem deputados:
·
Marco Aurélio Mello;
·
Alexandre de Moraes;
·
Gilmar Mendes;
·
Celso de Mello.
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