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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Ministro diz que Bolsonaro sofreu novas ameaças e defende cautela em posse

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sérgio Etchegoyen, disse nesta segunda-feira (03) que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sofreu novas ameaças de morte. E recomendou cautela no dia da posse, em 1º de janeiro de 2019.
“Posso te falar até 15 dias atrás. Houve, houve novas ameaças [contra Bolsonaro]“, afirmou Etchegoyen em entrevista à imprensa após cerimônia dos 80 anos do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), no Palácio do Planalto.
Para o ministro, o atentado sofrido pelo militar em 6 de setembro e as “agressões frequentes nas mídias sociais” reforçam a necessidade. “Certamente, segurança do presidente eleito e da nova administração, exigirá cuidados mais tensos”, disse, ao fazer uma comparação ao aparato que tem hoje o presidente Michel Temer.
Sobre o uso de carro aberto na posse, Etchegoyen disse que “a segurança sempre assessora, mas a decisão é do presidente [eleito]“. “Eu presidiria tudo por cautela”, afirmou.
As declarações do ministro foram feitas após a solenidade em comemoração aos 80 anos do GSI, no Palácio do Planalto. No evento, Michel Temer elogiou a atuação de Etchegoyen e disse que o ministro não apenas lhe passava informações de segurança nacional e inteligência, mas opinava em outras áreas, por ser “um intelectual”.
O que se sabe sobre a posse de Bolsonaro
A posse do presidente eleito,  Jair Bolsonaro, está marcada para as 15h do dia 1º de janeiro. Para a cerimônia no Congresso Nacional, serão distribuídos 2 mil convites. Para a recepção no Itamaraty, são previstos outros 1.000 convidados.
Na lista, estão autoridades de 1º escalão do governo, militares de alta patente, chefes de Estado, diplomatas, congressistas e governadores eleitos ou reeleitos de estados. A expectativa é de que 60 delegações estrangeiras prestigiem a posse.
De acordo com o grupo de trabalho para a posse no Congresso, a vontade de Bolsonaro é desfilar com a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro no tradicional Rolls Royce “para estar mais perto do povo”, mas, por questões de segurança, ele tem sido desencorajado.
No entanto, a decisão caberá ao próprio presidente eleito e poderá ser tomada até o dia da posse. Além da questão de segurança, o período de chuvas brasiliense pode atrapalhar o desfile em carro aberto.
Pelo roteiro desenhado para a posse até agora, o futuro vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, e sua mulher, Paula Mourão, também farão em carro conversível o percurso entre a Catedral e o Congresso onde, na primeira parte da cerimônia, serão empossados e, depois, do Congresso ao Palácio do Planalto. Só a última etapa, do Planalto ao Itamaraty, deverá ser feita em veículo fechado.
Entre as últimas definições, divulgadas em 16 de novembro, também está previsto um coquetel de recepção no Itamaraty, e não um banquete. Foi retirada da programação a cerimônia multirreligiosa, proposta inicialmente por assessores de Bolsonaro.

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