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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pernambuco cobra transferência do inquérito policial do município de Milagres para a Corregedoria de Segurança Pública do Ceará

O governo de Pernambuco protocola hoje (10), junto à Ordem dos Advogados do Brasil seccional Ceará (OAB-CE), ao Ministério Público do Ceará e à Secretaria de Justiça cearense, uma cobrança de transferência do inquérito policial do município de Milagres (CE) para a Corregedoria de Segurança Pública cearense, além de uma apuração rápida da tentativa de assalto a dois bancos no referido município. O caso, que ocorreu na sexta-feira (07), resultou em confronto de policiais com a quadrilha. Seis reféns e oito suspeitos morrer.
Entre os reféns mortos estavam cinco pessoas de uma mesma família, com origem em Serra Talhada e São José do Belmonte, no Sertão pernambucano. No sábado, a polícia cearense divulgou que oito suspeitos estão detidos.
De acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, o caso se tratou “de uma chacina. Houve uma ação precipitada das autoridades do Ceará, tendo em vista que não se analisou no campo de operação a existência de reféns. Existindo reféns, a prioridade absoluta é garantir a vida dos inocentes”, diz ele.
Para Eurico, manter o inquérito em Milagres não condiz com a gravidade do caso. “Nós achamos que esse inquérito policial no município de Milagres não tem as condições e isenção necessárias para apuração. Queremos a conclusão rápida (da investigação) porque o exame de balística, o inquérito criminal e o exame tanatoscópico é que vão poder esclarecer de onde partiram os tiros que mataram as vítimas, no caso, os reféns”, defende o secretário.
Segundo a secretaria de Defesa Social cearense, os assaltantes renderam os reféns no momento em que passavam pela BR-116 e os levaram até os bancos. O grupo teria utilizado um caminhão para bloquear o acesso dos carros na rodovia. Equipes policiais seguiram para Milagres e, ao se depararem com a ação criminosa, iniciaram a troca de tiros com os suspeitos.
Durante o tiroteio, seis criminosos foram baleados, e cinco vieram a óbito no local; um sexto suspeito foi socorrido, mas faleceu no hospital. Outros dois criminosos morreram em confronto com a polícia em outro momento.
Pedro Eurico também pretende procurar o Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. “Nós temos que combater com todo o rigor assalto a banco e sequestros, é uma verdadeira declaração de guerra. Os órgãos de segurança têm que ser rigorosos, mas evidentemente preservando a vida, especialmente a dos reféns. Não podemos permitir que esse tipo de prática se espalhe pelo País. Foram cinco pernambucanos chacinados.”
Além das prisões, os policiais apreenderam três pistolas, uma espingarda, um revólver calibre 38 e explosivos. Quatro veículos que estavam com os criminosos foram apreendidos. Outros dois carros, que foram roubados na BR-116, também foram recolhidos. Com informações do Jornal do Commercio.

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