Quase dois meses após do governo cubano suspender a participação dos profissionais no Programa Mais Médicos, o governo de Jair Bolsonaro decidiu encerrar o programa e informou que um novo projeto será implantado. Segundo informações colhidas pelo jornal El País, a ideia é substituir o Mais Médicos por um plano de carreiras que irá tornar algumas regiões do Brasil mais atrativas aos profissionais.
De acordo com a secretária de gestão no trabalho e educação em saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, não serão mais abertos editais do Mais Médicos. Com isso, os profissionais que atuam no programa permanecerão até o final dos contratos, que têm duração de três anos. Cerca de 8.500 vagas foram abertas após a saída dos cubanos e até o momento ainda restam 1.462 vagas não preenchidas. “Todas as vagas do atual edital foram completadas por brasileiros inscritos. E esse deverá ser o último edital do programa, que será substituído pela carreira federal em áreas de difícil provimento e que está em elaboração”, declarou Mayra.
Com a ocupação total das vagas, que, segundo a pasta da Saúde, poderá ser preenchida com os cerca de 3.700 médicos brasileiros que são formados no exterior e se inscreverão no edital ainda nesta semana, os profissionais estrangeiros inscritos no programa, que deveriam escolher os municípios nos dias 18 e 19 deste mês, não devem mais participar do Mais Médicos.
Participação suspensa
O governo de Cuba anunciou no dia 14 de novembro do ano passado a retirada do Programa Mais Médicos após a rejeição das modificações anunciadas pelo, até então, presidente eleito Jair Bolsonaro. “O Ministério de Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa”, disse o comunicado.
Criação
O Programa Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Dilma Rousseff com o objetivo de que os profissionais atuassem em áreas distantes e vulneráveis do País. Com informações do jornal El País e AFP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário