O Secretário de Defesa Social Antonio de Pádua encaminhou ao Governador Paulo Câmara o pedido de exoneração do delegado de polícia José Renato Gayão de Oliveira, pelo envolvimento no episódio que culminou com a morte do agente penitenciário Charles de Souza Santos, em 2015, na cidade de Arcoverde, Sertão do Estado. O pedido de exoneração se baseou na investigação feita pela Corregedoria de Polícia.
No mesmo processo administrativo a corregedoria apurou a participação de outros dois policiais: o delegado Eduardo Henrique Aniceto, e Lívio Simões Medeiros, escrivão. Todos foram acusados de “transgressão administrativa”.
Durante o XVI Encontro de Motociclistas de Afogados de Ingazeira, no Sertão do Pajeú, em janeiro de 2015, o agente penitenciário Charles de Souza Santos foi agredido por integrantes do moto clube Abutres, no interior do bar conhecido como Casa de Taipa, no centro da cidade. Segundo as investigações da polícia, houve disparo da própria arma de fogo do agente que o atingiu e o levou a óbito.
A portaria com o pedido de exoneração do delegado José Renato Gayão aponta que ele “encontrava-se em local que era ponto de consumo de entorpecentes, conforme demonstrado na perícia que identificou sacos plásticos com fragmentos de material positivo para cocaína e maconha dentro do banheiro que vinha sendo utilizado pelo seu grupo. O funcionário policial não deve manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de notórios e desabonadores antecedentes criminais, sem razão e serviço”, diz o documento.
O delegado Eduardo Henrique Aniceto Pereira foi inocentado e teve o processo contra ele arquivado. Já ao escrivão Lívio Simões foi aplicada a pena disciplinar de 10 dias de suspensão, convertida em multa
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