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segunda-feira, 28 de maio de 2018

17:22

Produtores de frutas do Vale do São Francisco estimam R$ 570 milhões em prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros


Maior exportador de frutas do país, o Vale do São Francisco já contabiliza um prejuízo de R$ 570 milhões ao final do oitavo dia de paralisação dos caminhoneiros. A conta foi apresentada na tarde desta segunda-feira (28), pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira.
Segundo o representante do mais importante segmento da economia regional, a paralisação vem atingindo fortemente o setor, que deixou de comercializar nesta semana para os mercados interno e externo 40 mil toneladas de uvas e 60 mil toneladas de mangas, além de mais 200 mil toneladas de outras frutas, a exemplo de acerola, banana, coco e mamão.
“Com todo esse tempo de paralisação, nossas câmaras frias já estão com a ocupação esgotada, não oferecendo mais espaço para o armazenamento das frutas colhidas recentemente. O resultado são pomares e mais pomares com frutas apodrecendo no campo”, lamentou.
Jailson Lira advertiu ainda que 80% da safra a ser colhida essa semana poderá ficar comprometida por falta de mercado. “Além de termos cancelados todos os novos pedidos do mercado interno, outro agravante é a falta de combustível para os tratores e pulverizadores, o que pode ocasionar a perda das safras de exportação de setembro e outubro”, pontuou.
Ao final da reunião, os produtores assinaram um documento, onde reconhecem a legitimidade do movimento dos caminhoneiros, “por que também sentem o alto custo do diesel na atividade agrícola” e solicitam dos poderes competentes a agilização das negociações, liberação das estradas e acessos aos portos, além da agilização dos documentos de liberação das frutas, a exemplo da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV).
09:29

Paulo Câmara endurece discurso


A partir de hoje (28), o governo de Pernambuco irá fazer uso, caso seja necessário, de “todas as medidas”, inclusive a força policial, para que haja o desbloqueio das estradas no Estado e garantir a prestação de serviços à população. Ontem (27), após se reunir com parte do secretariado, empresários e representantes da sociedade civil organizada, o governador Paulo Câmara garantiu que está mantendo diálogos com líderes dos caminhoneiros, mas, se não for possível chegar a um consenso, “independentemente da ação do Exército”, o executivo estadual vai agir.
O governador garantiu que a Região Metropolitana do Recife terá 100% da frota de ônibus nas ruas hoje. “Garantimos toda a questão (de abastecimento) da saúde, segurança pública e transporte coletivo. Vamos trabalhar agora efetivamente para desbloqueio das nossa rodovias. Solicitamos ao Exército Brasileiro que nos informe como eles vão operar, mas independentemente da ação do Exército, nós vamos ter que agir. Isso também está muito claro no âmbito da nossa estratégia, não podemos esperar mais, porque, na próxima semana, serviços essenciais, principalmente na área de saúde, podem ser afetados”, afirmou o governador, sem, no entanto, dar detalhes sobre o planejamento das ações. 
De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Márcio Stefanni, até o início de ontem, ainda existiam 24 pontos de bloqueio nas rodovias estaduais e federais que cortam o Estado, número inferior ao registrado pelo governo no sábado (26), quando 39 pontos estavam bloqueados.
Em outra reunião, também realizada ontem no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo, o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, o Comando do Exército e representantes da Marinha e da Infraero uniram esforços para ampliar a atuação das Forças Armadas em Pernambuco. “Combinamos de atuar juntos quando necessário. O exército se prontificou a atender a demanda do aeroporto (colocando à disposição homens para dirigir os caminhões), como já fez na noite do sábado. Não temos ainda nenhuma ação programada, mas, a princípio, o Exército continuará transportando combustível para o aeroporto, assim como as forças policiais também continuarão fazendo a escolta dos caminhões que saem de Suape”, reforçou Stefanni, que também participou da reunião. 
As saídas de combustível do Porto de Suape ainda estão sendo feitas em comboios de até dez caminhões-tanques. A grande dificuldade, para além das interdições nas estradas, é também a falta de motoristas para dirigir os veículos. 
Rafael Coelho, proprietário da Rede EcoPosto – distribuidora que atua em Suape –, afirmou não ter conseguido enviar nenhum caminhão para abastecimento, ontem, em Suape, por falta de profissionais. “Não mandei nenhum dos meus caminhões para abastecimento. Os funcionários não estão querendo ir em solidariedade à paralisação, mas acredito que conseguiremos mudar isso. Dos 37 caminhões (de todas as distribuidoras) que deixaram o porto nesse fim de semana, dez seguiram para postos de combustíveis e o restante para o setor de transporte público e aviação”, disse Coelho. 
Até o fechamento desta edição, o governo não confirmou ao Jornal do Commercio o número exato de caminhões que deixaram o porto para abastecer as cidades do Estado, afirmando apenas que dez caminhões seguiram escoltados pela polícia para levar combustível à Zona da Mata e Agreste.
“A gente espera que haja um movimento maior de combustível. 700 mil litros (de álcool, gasolina e diesel) já saíram de Suape e estão disponibilizados. É evidente que a população não sentiu os efeitos (da distribuição) porque a priorização foi na saúde, educação, segurança e transporte público. Iremos intensificar isso. As usinas já estão autorizadas a atuar como distribuidoras. Onde houver álcool, a gente já viu a forma correta, a partir do decreto de emergência, para possibilitar que haja a distribuição no Estado”, confirmou Paulo Câmara no Facebook.
O presidente do Sindicato das Indústrias do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, disse que, embora as usinas do Estado estejam em período de entressafra, há estoque de etanol disponível para abastecer os postos. “Temos distribuidoras comprando diretamente das usinas para que o etanol chegue às bombas”, disse Cunha. 
TRANSPORTE
Após o governador garantir o serviço de transporte público, o Consórcio Grande Recife confirmou o funcionamento integral do sistema para hoje. “Isso se deve aos esforços do Governo de Pernambuco em garantir a manutenção dos serviços públicos essenciais no Estado, viabilizando no caso do transporte público o abastecimento da frota de ônibus”, afirmou a concessionária em nota oficial.
A CBTU também garantiu o funcionamento total de todas as linhas do metrô – inclusive as linhas que operam a diesel. No aeroporto, segundo a Infraero, as operações devem ser normalizadas.
Embora o governador tenha assegurado a regularidade do serviço à população, várias escolas particulares, universidades, órgãos públicos e prefeituras suspenderam o seu expediente hoje por causa da paralisação dos caminhoneiros.

Jc Online
09:09

. Abertas inscrições para processo seletivo do Prevupe em seis cidades do Sertão de Pernambuco


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe). Estão sendo oferecidas 11.280 vagas em Pernambuco, sendo 480 vagas para Petrolina. Já para Araripina, Belém do São Francisco, Exu, Ouricuri e Salgueiro são 240 para cada cidade.
As inscrições foram abertas no último sábado (26), e seguem até próximo sábado, 2 de junho, no campus da UPE de Petrolina. Nas outras cidades, as inscrições podem ser feita nos endereços abaixo.
A taxa de inscrição é no valor de R$ 35. É preciso preencher um formulário, disponível no site da Upenet e apresentar um questionário socioeconômico.
Podem participar da seleção, os estudantes do 3º ano do Ensino Médio de escola pública, alunos do 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas de referência ou cursar o último ano do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A prova vai ser aplicada no dia 2 de junho, das 14h às 17h. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 8 de junho no site da Upenet.
Veja os locais das unidades do Sertão:
Araripina
Escola da independência (Rua José Arnaud campos, 206, centro)

Belém do São Francisco
Escola Maria Emília Cantarelli (Rua Itacuruba, 22, Centro)

Exu
EREM Escola Barão de Exu (Rua Zuza Saraiva, 87, Centro)

Ouricuri
EREM Escola Fernando Bezerra. Rua (Major Rufino José da Cunha, 248, Centro)

Petrolina
UPE Campus de Petrolina. BR 232, KM 2

Salgueiro
Escola Manuel Leite (Av. Agamenon Magalhães, n° 638, Centro).
08:58

Câmara de Ingazeira aprova antecipação da eleição e vereadora Deorlanda deverá liderar chapa única


Por sete votos a favor e uma abstenção, os vereadores do município de Ingazeira, no Sertão pernambucano, aprovaram durante a última sessão ordinária da Câmara a antecipação da eleição da Mesa Diretora. Assim a votação terá que acontecer até a última sessão do 1º semestre que ocorrerá em 22 de junho.
Dentro das quatro sessões que estão programadas até lá, a atual Mesa Diretora poderá promover a eleição. Uma chapa de consenso está sendo formulada envolvendo governo e oposição e será liderada pela vereadora Deorlanda Carvalho (PSB), faltando definir apenas os demais membros.
Informações que chegaram dão conta de que a vereadora Deorlanda Carvalho foi convocada por vereadores dos blocos de situação e oposição para presidir a casa legislativa no biênio 2019/2020.
Pelo que parece, o trabalho da parlamentar a frente de importantes comissões da Câmara de Ingazeira, foi decisivo para convencer seus pares a chegarem ao consenso em torno do nome da vereadora.
08:45

Caminhoneiros não aceitam proposta do governo e greve segue pelo 8º dia


Os caminhoneiros continuam em greve, nesta segunda-feira (28), em todo o Brasil, causando desabastecimento de produtos e combustíveis nas cidades. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram registrados, nesse sábado (26), 554 pontos bloqueados parcialmente nas rodovias brasileiras e 625 pontos desbloqueados durante esses 8 dias de paralisação.




Em Minas, os reflexos já atingem o abastecimento de gás de cozinha. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) (Asmirg-BR), Alexandre Borjaili, que responde nacionalmente pelas revendas do produto, já não há mais botijões disponíveis nos comércios do Estado. 
“Praticamente acabaram os botijões nas lojas mineiras. O consumidor não encontra mais nada e a situação só tende a se agravar”, afirma. Em condições normais, o presidente da Asmirg-BR afirma que são revendidos cerca de 3,5 milhões de botijões por mês em Minas.
O Estado representa 10% do mercado nacional e o prejuízo estimado pelo Sindicato do Comércio Varejista Transportador e Revendedor de GLP do Estado de Minas Gerais (Sirtgas) para os comerciantes é de cerca de R$ 2 milhões por dia. 
A falta de gás afeta diretamente as pessoas que dependem de botijões para garantir o abastecimento. Quem tem gás canalizado em casa não será afetado, porque o insumo é bombeado diretamente das distribuidoras para os domicílios. 
Conforme Borjaili, a situação do estado preocupa as fornecedoras de gás de cozinha porque há escolas, creches e hospitais que dependem do produto para prepararem as refeições. “Muitas instituições de saúde utilizam o GLP para a alimentação e também para aquecer ou esterilizar ferramentas”, observa.


Tropa na rua

Polícias estaduais, federais e tropas do Exército negociam a saída dos manifestantes das rodovias e fazem escoltas para liberar a saída de caminhões-tanque de refinarias. Na noite de domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou seis medidas com relação às reivindicações dos caminhoneiros:

1) A redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, correspondendo aos valores do PIS/Cofins e da Cide, somados. De acordo com Temer, o governo irá cortar do orçamento, sem prejuízo para a Petrobras;


2) A garantia de congelamento do preço do diesel por 60 dias. Depois desse período, o reajuste será mensal, de 30 em 30 dias;

3) Será editada uma Medida Provisória para a isenção de eixo suspenso em praças de pedágios, tanto em rodovias federais quanto nacionais;

4) O estabelecimento de uma tabela mínima de frete, conforme previsto no PL 121, em análise no Congresso;

5) A garantia de que não haverá reoneração de folha de pagamento no setor de transporte de carga;

6) A reserva de 30% do transporte da carga da Conab para motoristas autônomos.

Mais cedo, o Comando Militar do Sul (CMS) do Exército Brasileiro havia dito, em um vídeo divulgado em sua página oficial na internet, que espera a resolução do "problema" causado com a greve de caminhoneiros na região pela negociação, e não por meio da violência. O CMS pede que os caminhoneiros colaborem e ressalta que é "necessário que se entenda" que é por meio do diálogo que se chegará a uma solução que beneficie a todos.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, se mostrou preocupado com a paralisação de caminhoneiros e disse que "a economia brasileira está sendo asfixiada". "Todos estamos na iminência de um grave conflito social", relatou em comunicado.

Para o governo, há participação de patrões, empresários do transporte e distribuição na greve. Já foram abertos 37 inquéritos, em 25 Estados, para investigar a prática de locaute. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, 400 multas já foram aplicadas, que juntas somam pouco mais de R$ 2 milhões. 





sábado, 26 de maio de 2018

16:48

Pernambuco ganha a Primeira Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha


Pernambuco ganhou nesta quinta-feira
(24/05) mais uma unidade de conservação e a primeira
exclusivamente marinha: A Área de Proteção Ambiental
(APA) Marinha Recifes Serrambi. O Decreto nº 46.052 foi assinado
pelo Governador Paulo Câmara e foi publicado hoje (24/05) no
Diário Oficial do Estado. A iniciativa é da Secretaria de Meio
Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e da Agência Estadual de
Meio Ambiente (CPRH) e visa a proteção dos ambientes marinhos e
costeiros, a conservação da biodiversidade e da beleza cênica, a
promoção do uso sustentável dos recursos naturais da região, além
do ordenamento de atividades como o turismo, o lazer e a pesca
artesanal.
A área a ser protegida possui 84.036,79 mil hectares sob a
influência dos municípios de Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré e Rio
Formoso. A sua proteção busca não só ordenamento dos diversos
usos econômicos existentes, mas o fortalecimento da pesca
artesanal e do turismo sustentável, através da participação social e
da educação ambiental.
A proposta técnica para a proteção da área marinha foi construída
de forma colaborativa, sob a coordenação do grupo de trabalho
(GT) formado por representantes da Semas e da Agência CPRH. As
contribuições foram apresentadas durante reuniões e oficinas
participativas com atores locais, como pescadores,
pesquisadores, turistas, veranistas, empresários e as três esferas
do poder público, nos municípios relacionados: Tamandaré, Rio
Formoso, Sirinhaém, Ipojuca, além do Recife. Além disso, dados de
pesquisas sobre a biodiversidade marinha, com destaque sobre os
paleocanais (espécie de rios submersos próximos aos rios Una e
Sirinhaém),responsáveis pela bioconectividade ecossistêmica
(conexão que ocorre entre os ambientes marinhos e
estuarinos), além de contribuições das equipes do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio (Cepene e APA
Costa dos Corais) foram acrescentados à proposta.
Após a sistematização das sugestões recebidas nas consultas
públicas, a proposta técnica de criação da APA marinha foi aprovada
pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema/PE), na 91ª
reunião ordinária, realizada em dezembro de 2017, na SEMAS, no
bairro da Jaqueira. Os conselheiros acataram também as
recomendações de priorizar as demandas do segmento da pesca
artesanal durante o processo participativo de construção do plano
de manejo da unidade de conservação.

Para o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos
André Cavalcanti, a importância da criação da nova APA Recifes
Serrambi. “As vésperas do mês do meio ambiente e na semana em
que se comemora o Dia da Biodiversidade, 22 de maio, e da Mata
Atlântica, 27 de maio, é com muita animação que comemoramos a
criação da primeira APA exclusivamente marinha, um marco na
história da conservação da biodiversidade marinha de Pernambuco
“, afirmou Carlos André Cavalcanti.
16:38

Temer decreta Garantia da Lei e da Ordem em todo país até 4 de junho


O presidente Michel Temer assinou o decreto determinando o uso das forças federais para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas. O decreto, publicado na noite de ontem (25), em edição extra do Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho.
Com isso, os militares darão apoio às forças policiais, como a Polícia Militar (PM), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional, na liberação das estradas. Além disso, as Forças Armadas poderão requisitar veículos e levá-los para distribuição dos produtos que carregam, mas isso só será feito caso o dono do caminhão – seja a empresa ou o próprio motorista – se negar a seguir viagem.
“A requisição de bens é um item do menu de opções que o governo tem em qualquer circunstância. Na medida que as coisas não voltarem à normalidade, o governo vai usar o instrumento que tem. A requisição é um ato de posse. Requisita, utiliza e devolve. É uma hipótese. Poderá ser utilizada na medida que for necessária”, disse o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira no Palácio do Planalto, horas antes da edição do decreto.
Além de disponibilizar motoristas para o caso de requisição de veículos, as Forças Armadas também podem escoltar caminhões que transportam produtos essenciais, oferecer ao serviço policial caminhões-tanque e outros veículos necessários para o cumprimento da GLO.
A paralisação dos caminhoneiros chegou ao quinto dia nesta sexta-feira. Mesmo após o acordo, várias estradas continuaram obstruídas, ainda que parcialmente, pelos grevistas. De acordo com o governo, no entanto, as interdições reduziram de 938 para cerca de 500, sendo que em nenhuma das restantes houve interrompimento total do trânsito. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, as informações são passadas pelos postos da PRF espalhados pelo país

16:27

Marília Arraes diz que lutará até o fim para viabilizar sua candidatura


A vereadora e pré-candidata a governadora pelo PT, Marília Arraes, garantiu em entrevista ao site do blog da Folha de Pernambuco que lutará até o fim para viabilizar sua postulação, mesmo com a movimentação de uma ala da sigla para favorecer uma aliança com o PSB.
Segundo Marília, o convite para sua candidatura partiu do próprio senador Humberto Costa, que hoje é visto como um dos que defendem a aliança com o PSB, para reeleição do governador Paulo Câmara. “Demorei alguns meses para chegar e dizer: Tá certo, eu vou, eu topo. Porque, de qualquer forma, eu sou jovem, estou há pouco tempo no partido. E isso não é normal na política, mas como a gente está aqui para quebrar paradigma mesmo… e a base começou a encampar essa ideia’”, narrou a petista.
Para ela, a mudança de posição do senador foi “surpresa, até porque Humberto foi, inicialmente, um dos maiores incentivadores, senão o maior incentivador, de a gente ter uma candidatura, de colocar meu nome como candidata do PT”. “Inclusive, numa época em que nem eu mesma tinha assimilado essa questão de ser candidata a governadora tão cedo”, colocou.
A petista também garante que não foi avisada sobre a tendência de abortar a candidatura própria, como alguns petistas afirmam. “Jamais foi dito que a tendência seria essa aliança. Inclusive, em conversa com o próprio presidente Lula, antes da sua prisão, chegamos ao acordo de que caso o PSB nacionalmente fizesse gestos para tirar o PT do isolamento do plano nacional, para dar o tempo de TV para que Lula fizesse sua campanha na TV, deveríamos sim conversar. Mas que jamais a tendência teria sido essa”, disse. “E sempre que conversamos aqui no estado sobre a possibilidade de aliança foi sobre uma aliança nacional, que não está para acontecer. Nossa candidatura é uma das que esta em melhor colocação nas pesquisas”, falou a pré-candidata.
Ainda sobre a intenção do PSB abortar sua candidatura, Marília afirmou que o objetivo dos socialistas, e de uma minoria do PT que prega a aliança em Pernambuco, é retirar seu nome da disputa porque sabe que é uma candidatura com condições de ganhar, além da questão do apoio de Lula.
“É uma candidatura para ganhar a eleição nos termos em que estão postos hoje em dia, e tem a figura do presidente Lula que eles querem colocar no palanque deles a todo custo, mesmo sem estarem na luta pela defesa do presidente Lula, e querem também o tempo de TV do PT que é o maior tempo entre todos os partidos”, disse Marília.
O PT deve decidir o caminho que irá tomar no dia 10 de junho, quando será realizada uma reunião da executiva estadual do partido. O encontro será realizado em duas fases: a primeira debaterá as teses de aliança ao governador Paulo Câmara (PSB) ou candidatura própria, enquanto a segunda será a realização da eleição interna entre Marília, deputado estadual Odacy Amorim e o militante José Oliveira. Contudo, a vereadora é a que possui mais apoios internos e externos.
Nos bastidores, comenta-se que a disputa entre os 300 delegados estaria equilibrada, o que estaria deixando os grupos ressabiados. A vereadora apresentou, inclusive, um requerimento solicitando cópias de regimentos internos do partido, o que gerou estranhamento em setores da legenda. 
16:19

Sem escoar a produção, Pernambuco descarta 900 mil litros de leite por dia




A falta de combustível e de caminhões para transportar a produção de leite em Pernambuco tem provocado um descarte diário de aproximadamente 900 mil litros do produto, o que representa metade do total produzido. Em cifras, significa uma perda média, por dia, de aproximadamente R$ 1,1 milhão, já que o preço médio de venda do produto às indústrias é de R$ 1,25. Cinco dias após o início da manifestação dos caminhoneiros, outros setores da agropecuária pernambucana também já estão sentindo os impactos.
De acordo com o presidente da Sociedade Nordestina de Criadores (SNC), Emanuel Rocha, a maior parte dos produtores de leite do estado é de pequeno porte e não dispõe de tanques de resfriamento para armazenar o produto. “Sem o equipamento, o leite fica ácido em seis horas (após a ordenha) e impróprio para o consumo”, explica, acrescentando que também falta ração para alimentar os rebanhos, o que impacta diretamente na produção. “São animais de alta produção leiteira e que precisam ser alimentados. Quando eles não comem, há impactos em termos de produtividade. Com isso, o custo aumenta também”. Segundo a SNC, o estado possui um rebanho de 2,5 milhões de animais, dos quais 180 mil estão em período de lactação. A falta de transporte também impede os produtores de distribuírem o leite gratuitamente, segundo Rocha.
Sem receber os insumos necessários e sem combustível para manter máquinas em funcionamento, as indústrias de laticínio do estado também estão em alerta. “O ritmo de produção já diminuiu 50%. E algumas fábricas trabalham com diesel nas caldeiras. À medida em que acaba, a indústria é obrigada a parar de produzir”, destaca Carlos Bezerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do estado. Ele destacou que a partir dessa semana algumas fábricas podem suspender totalmente a produção de leite e derivados. Por enquanto, o setor industrial não tem realizado descarte de produtos, mas já há registro de perdas por conta dos bloqueios nas estradas. “O leite estraga depois de 12 horas nos caminhões”, diz Bezerra.
Um levantamento feito pela Federação da Agricultura do estado (Faepe) com base nos sindicatos filiados à entidade aponta que outros segmentos também estão sentindo os impactos do movimento grevista. A região do Vale do São Francisco, no sertão, registrou uma perda de 25% na produção de mangas e uvas nessa semana. A região, que tradicionalmente é conhecida pela exportação dos insumos, também não consegue enviar os produtos por falta de transporte. As frutas são mantidas em caminhões refrigerados. “Caso a greve continue, o Sindicato Rural de Petrolina estima que a produção de uva e manga do Vale tenha 80% de perda, entre os dias 28 de maio e 01 de junho”, diz o relatório da Faepe.
Os últimos quatro dias devem resultar numa perda de 15% da produção do setor avícola do estado. Os avicultores já informam que há falta de ração em várias granjas. O levantamento da Faepe mostra também que abatedouros de caprinos, ovinos e suínos também estão com problemas na produção e o transporte das mercadorias está parado. Os frigoríficos também enfrentam problemas, já que muitos animais que estão sendo transportados acabam morrendo antes de chegar, segundo o relatório.
16:07

Não vamos encerrar o movimento tão cedo', diz presidente da Abcam "Este final de semana vai ser para montarmos as estratégias que adotaremos a partir de segunda-feira", declarou José da Fonseca

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse hoje (25) não acreditar que os milhares de profissionais que desde a última segunda-feira (21) interditam parcialmente as estradas de quase todo o país voltem à normalidade nos próximos dois dias.

“Este final de semana vai ser para montarmos as estratégias que adotaremos a partir de segunda-feira. Na minha visão, não vamos encerrar o movimento tão cedo”, declarou Fonseca à Agência Brasil. A declaração de Lopes foi dada antes do pronunciamento do presidente Michel Temer, que anunciou há pouco que acionou as forças de segurança para desbloquear as estradas e garantir “a livre circulação e o abastecimento”.

“A barra está pesada. A revolta [dos caminhoneiros] está grande e ninguém está querendo sair [da paralisação]. De hoje para segunda-feira eu vou tentar uma manifestação para resolver [o impasse], mas, para isso, eu vou ter que ter uma conversinha com o governo federal”, acrescentou o sindicalista.

Ontem (24), Fonseca deixou uma reunião no Palácio do Planalto enquanto ela estava em andamento. No encontro, nove das 11 entidades representativas do setor de transporte assinaram um acordo com o governo federal para tentar pôr fim à paralisação. Em troca do compromisso da Petrobras manter pelos próximos 30 dias o preço reduzido do óleo diesel nas refinarias e do governo estudar formas de baratear o preço dos combustíveis, as lideranças sindicais que assinaram o acordo prometeram suspender o movimento por 15 dias. A proposta foi recusada pela União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e pela Abcam, que representa cerca de 700 mil trabalhadores. 

“Eu fui lá defender um único item que, a meu ver, é o principal: o fim da cobrança da alíquota do PIS/Cofins e da Cide sobre o óleo diesel”, pontuou o presidente da Abcam, classificando outros pontos da pauta de negociação, como a suspensão da cobrança do pedágio sobre o eixo suspenso, como uma “esmola para caminhoneiros”.

Em nota, a Abcam repudiou o acordo assinado. “Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes da categoria, a Abcam, não trairá os caminhoneiros. Continuaremos firmes com pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União”.

Bloqueios continuam

Mesmo após o anúncio da assinatura do acordo, os caminhoneiros continuam mantendo os bloqueios nas estradas. A própria Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, esta manhã, que não tinha registradonenhuma desmobilização nas rodovias do país.

Alegando que ninguém aguenta mais a alta dos preços dos combustíveis no país, Fonseca reconheceu que o movimento vem contando com a simpatia de uma ampla parcela da opinião pública e dos formadores de opinião, mas que isso tende a mudar à medida que os reflexos da paralisação começarem a impactar o cotidiano da população.

“Quem inicialmente nos apoiou, amanhã vai nos acusar pela falta de alimentos, combustível, medicamentos…Queremos encerrar este movimento com o mesmo apoio da opinião pública e de todos que nos ajudaram e estamos trabalhando nesta linha, mas isso precisa ser uma coisa bem organizada e vamos ter que voltar a ter uma conversinha com o governo”, acrescentou Fonseca.

Fonte/ Agencia Brasil
15:01

Caminhoneiros seguem com manifestações neste sábado, veja algumas rodovias bloqueadas no País e em Pernambuco


Caminhoneiros seguem com mobilizações em rodovias de todo o País neste sábado (26) no sexto dia de protestos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não informou o número de interdições toda à manhã. Lembrando que nesta sexta-feira (25) o presidente Michel Temer acionou as forças de segurança nacionais para desbloquear rodovias. 
O decreto, publicado no Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho. 
Segundo a Ecovias, há manifestação na rodovia Anchieta, nos dois sentidos, entre o km 22 e 24, em São Bernardo do Campo. O trânsito, porém, está liberado para veículos de passeio, motos, ambulâncias e coletivos.
Na rodovia Fernão Dias, ocorre um protesto sem interdição na altura do km 37, na região de Atibaia. De acordo com a concessionária Nova Dutra, os caminhoneiros também permanecem na rodovia Presidente Dutra nas regiões de Santa Isabel, São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Pindamonhangaba, Lorena, Barra Mansa e Piraí. 
Na Régis Bittencourt, a manifestação ocupa uma faixa e o acostamento, em ambos os sentidos, na altura do km 279, em Embu das Artes, e também na altura do km 385, em Miracatu, no sentido de Curitiba. Também há bloqueio no km 477, em Jacupiranga.
No Rodoanel não há interdições, mas a via tem lentidão no trecho de Embu das Artes, em razão dos protestos na Régis Bittencourt. De acordo com a Autoban, a rodovia Anhanguera permanece com bloqueio na região de Limeira. A concessionária orienta o motorista a utilizar a rodovia dos Bandeirantes.
As rodovias Imigrantes, Raposo Tavares, Castelo Branco, Ayrton Senna e Bandeirantes seguem sem mobilizações.
Rodovias que permanecem com bloqueios em Pernambuco
Os pontos de interdição no estado são parciais e, veículos de pequeno porte, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas para hospitais estão conseguindo passar.
Confira os pontos de bloqueios:
BR 101, km 44, Igarassu
BR 101, km 82, Jaboatão dos Guararapes
BR 104, km 67, Caruaru
BR 232, km 35, Bonança
BR 232, km 130, Caruaru
BR 232, km 177, Belo Jardim
BR 232, km 208, Pesqueira
BR 232, km 274, Sertânia
BR 316, km 1, Serrolândia
BR 316, km 25, em Araripina
BR 316, km 58, Trindade
BR 316, km 80, Ouricuri
BR 316, km 143, Parnamirim
BR 316, km 303, Floresta
BR 407, km 113, Petrolina
BR 408, km 83, Paudalho
BR 423, km 97, Garanhuns
BR 423, km 146, Iati
BR 424, km 19, Pedra
BR 424, km 69, Caetés
BR 428, km 141, Lagoa Grande
Liminar
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar para proibir o bloqueio em rodovias e autorizar o uso de força da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Força Nacional caso isso seja “imprescindível”. Na ação, proposta pela Advocacia-Geral da União, o magistrado também autorizou a cobrança de multas para quem descumprir as ordens.
As multas que o ministro autorizou são de R$ 100 mil por hora “às entidades responsáveis, por atos que culminem na indevida ocupação e interdição das vias públicas, inclusive acostamentos” e de R$ 10 mil por dia para cada manifestante “que se recuse a retirar o veículo que esteja obstruindo a via pública ou proprietário do veículo que esteja obstruindo a via pública”, por descumprimento das ordens da liminar.
O magistrado suspendeu também os efeitos das decisões judiciais que impedem a imediata reintegração de posse das rodovias federais e estaduais ocupadas em todo o território nacional, inclusive nos respectivos acostamentos. Atualizado às 12h25
14:56

Combustíveis: distribuidoras agem como agiotas


Distribuidoras de combustível, além de atuarem como atravessadores, também praticam agiotagem na sua relação com postos. Só entregam combustível mediante pagamento à vista, mas dão prazo de até 7 dias, mediante juros de R$0,259 sobre cada litro, e ainda exigem penhora de outro imóvel com valor líquido cinco vezes maior. Para cada crédito de R$1 milhão, as distribuidoras exigem garantia real de R$5 milhões. A informação é do colunista de Cláudio Humberto.
A relação leonina dos postos com as distribuidoras inclui também a punição para aqueles revendedores que recorram à Justiça.
O mesmo princípio se aplica a produtores de etanol. Muitos deles são coagidos a não lutar contra a hegemonia das distribuidoras no sistema.
Politicamente poderosas e capitalizadas, distribuidoras deitam e rolam junto a políticos influentes, governos e, sobretudo órgãos de controle.
Nenhum órgão fiscalizador interfere no relacionamento dos postos com as distribuidoras, principalmente a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
14:45

Mesmo com redução nas refinarias, preço do diesel nas bombas sobe mais de 5% na semana, diz ANP e Mole!!!

Bomba com diesel foi trancada com o cadeado após combustível acabar em posto de Roraima, em meio à greve dos caminhoneiros (Foto: Alan Chaves/G1 RR)

Apesar de todo drama que passa o país levantamento divulgado nesta sexta-feira (25) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio do diesel nas bombas terminou a semana em forte alta. O avanço foi de 5,3%, passando de R$ 3,595 por litro para R$ R$ 3,788.

Na mesma semana, a Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias em mais de 10%. O repasse ou não para o preço nas bombas depende dos postos.
Essa redução do valor nas refinarias aconteceu em meio às negociações entre o governo e a categoria dos caminhoneiros, que entrou nesta sexta em seu quinto dia de greve com reivindicações sobre o preço do diesel nas bombas.
Preços dos combustíveis
Valor por litro, na média nacional
em R$gasolinadieseletanol22/43/615/725/807/1017/1130/1210/223/35/513/524/65/815/928/109/1220/13/314/426/522,533,544,55
9/2
 etanol: 3,015
Fonte: ANP
O valor representa uma média calculada pela ANP, que verifica os preços em diversos municípios tanto do diesel quanto da gasolina, do etanol e do gás de cozinha. Por preços, portanto, podem variar de acordo com o local.

Nesta semana, a variação ocorre ainda em meio à forte oscilação dos preços dos combustíveis. Durante a greve dos caminhoneiros, alguns postos chegaram a vender o litro da gasolina por quase R$ 10. Enquanto isso, outros estabelecimentos organizaram o "dia sem imposto" na quinta-feira (24) e chegaram a vender o produto por menos de R$ 3.

Preços em alta geraram protestos

Em cerca de 2 meses até a segunda-feira (21), o início dos protestos, a Petrobras havia subido mais de 47% o preço do combustível nas refinarias, seguindo sua política de preços que reajusta os valores quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais.
O avanço aconteceu em meio a um movimento de disparada do dólar e dos preços do petróleo no mercado externo. No mesmo intervalo, a moeda dos Estados Unidos subiu 14% sobre o real, de R$ 3,2783 para R$ 3,7409. Já o preço do barril de petróleo subiu 19%, passando de US$ 65,49 para US$ 78,09, segundo dados da Tendências Consultoria. O valor se refere ao petróleo do tipo Brent, usado como referência internacional.
Mas, nos postos, o preço do diesel subiu menos no mesmo período. De acordo com os dados da ANP, em cerca de 2 meses o valor médio do combustível nas bombas subiu 6,2% - variação que, apesar de menor que a dos preços nas refiarias, ficou acima da inflação para o período.








A ANP também divulgou nesta sexta a variação do preço médio da gasolina nas bombas. Nesta semana, houve aumento de 3,52%, com o valor passando de R$ 4,284 por litro para R$ 4,435 em média. Foi o maior aumento semanal dos preços da gasolina desde julho de 2017, quando o governo anunciou o aumento dos impostos sobre os combustíveis.
Já nas refinarias, o preço da gasolina caiu 2,5% na mesma semana, com a Petrobras dando continuidade à sua política de preços que reajusta o valor quase diariamente. O recuo acompanhou a queda dos preços internacionais do petróleo do dólar.
A proposta do governo e da Petrobras feita nesta semana de congelar os preços por 30 dias, em resposta aos protestos dos caminhoneiros, inclui somente o valor do diesel nas refinarias, não atingindo portando o da gasolina.
A semana foi marcada por movimento intenso nos postos de combustíveis pelo país, com casos de falta dos produtos nas bombas por causa da greve dos caminhoneiros e forte flutuação de preços. A situação gerou filas em postos em várias cidades pelo Brasil.

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